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[Original] O bode, o ritual e o livro.

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Mensagem por Hikaru Dom Jul 01, 2012 12:25 pm

Essa fic eu postei no fórum Velvet Moon e resolvi postar aqui. ^^
Alguns dos personagens estão nesse fórum, como a Ma, o Kiory, a Mictian( que é um garoto na fic).

[Original] O bode, o ritual e o livro. Imgwpm

Capitulo: One Shot.
Gênero: Terror, sobrenatural.
Indicação: Não indicado para quem tem problema de coração.
Criação: Hikaru

O livro, o ritual e o bode.


Em um colégio, cinco garotos estão reunidos durante o intervalo, conversando sobre um livro que um deles havia encontrado na biblioteca.

Akane: Olhem só esse livro. Eu encontrei na biblioteca.
Ma: Que estranho! Um livro como esse na biblioteca? Essa capa de couro mal feita e essa escrita estranha.
Aoora: É um livro de rituais pagãos. Com certeza de uma tribo perdida, deve ter pertencido a um xamã.
Kyori: Como você sabe?
Aoora: Meu pai é historiador, ele me ensinou muito sobre essas coisas.
Akane: E se testássemos o livro?
Mictian: Poderíamos fazer um feitiço do livro para saber se é verdade.
Ma: Não acho que seja uma boa ideia.
Akane: Ah! Qual é Ma, o que pode acontecer de ruim?
Mictian: Vamos escolher um feitiço do livro.

Eles começaram a folhear o livro.

Kyori: Mas não da para entender nada.
Aoora: Espera! Eu conheço um site que faz tradução online de linguagens mortas como essa, talvez traduza essa.

Aoora pega seu notebook, entra no site e digita o conteúdo de uma das paginas do livro.

Aoora: Consegui! Esse aqui é para dar uma onda de má sorte a uma pessoa por durante um mês.
Ma: Isso é muita sacanagem.
Kiory: Vê outro mais interessante...

Akane começa a folhear o livro até que passa uma folha em que havia um imagem tribal onde uma pessoa olhava seu reflexo na aguá.

Mictian: Espera! Traduz essa aqui, parece interessante.
Aoora:[/b] Esse é um ritual para conversar com os espíritos da natureza, que na verdade são os espíritos dos mortos, mas eles não sabiam disso.
Kiory: Será que da para falar com algum famoso que já morreu? Tipo o Michael Jackson?
Mictian: Só vamos aber se tentar.
Ma: Vocês só podem estar loucos, isso está com cheiro de encrenca!
Kiory: Você não precisa participar se não quiser irmã.
Ma: Nem pensar que vou te deixar sozinho metido com essas coisas, se algo te acontecer a culpa vai cair sobre mim.
Akane: Ok. Então do que vamos precisar?
Aoora: Eu achei um blog aqui sobre a cultura dessa tribo, segundo ele, algo que produza reflexo, de velas, um sacrifício de sangue como oferenda aos espíritos e desenhar o circulo de magia.
Mictian: No laboratório do colégio tem coelhos, podemos pegar um lá para o sacrifício de sangue.
Akane: E na cantina tem velas, uma vez eu vi a moça de lá acendendo algumas quando a lampada queimou.
Aoora: Então faremos o seguinte, vamos reunir o material e nos encontrar no banheiro feminino no final da aula, quando não tiver mais ninguém no colégio, lá tem o maior espelho do colégio.
Kyori: Eu e o Mictian iremos pegar o coelho.
Akane: A Ma e eu pegamos as velas.
Aoora: Certo. Eu irei pegar um piloto na sala e desenhar o circulo de magia que tem aqui no blog.
Kyori: Ainda bem que vai ser quando não tiver mais ninguém, não seria legal pegarem eu e o Mictian no banheiro feminino.

Foi o que fizeram. Após o termino das aulas, quando todos já haviam partido, Kiory e Mictian pegaram um coelho, Ma e Akane encontraram cinco velas e Aoora desenhou um circulo de magia no chão, logo abaixo dos lavatórios, de frente para o espelho, no banheiro feminino. Aoora também baixou um programa que mostra como ler foneticamente as palavras na língua da tribo.

Aoora: Então é isso, temos as velas, o sacrifício e o local. Agora só falta começarmos.
Akane: Peguei uma faca na cantina. Quem vai matar o coelho?
Mictian: Eu mato.

Eles entraram no banheiro e trancam a porta. ficam de pé ao redor do circulo, com o livro logo à frente da Aoora e o notebook do lado. Puseram as cinco velas próximas a cada um deles.

Kyori: Com quem vamos falar?
Akane: Que tal o garoto do primeiro ano que morreu a dois anos atrás no fundo do colégio? Até hoje não se sabe quem foi o assassino, podemos perguntar.
Mictian: Otima ideia! Então vamos chamar por Hikaru Nakamura.
Aoora começa a ler as palavras do ritual.
Aoora: Shiraku masirí, shiraki unshiri, jinshiku weraku... Pode matar o coelho Mictian.

Mictian pôe o coelho com o peito para cima e esfaqueia no peito, retira a faca logo após e deixa o sangue escorrer.

Aoora: Jinshiku weraku, usirí usiku...

A atmosfera se tornou pesada e o fogo das velas começou a ficar agitado.

Aoora: Usirí usiku weraku usirí usiku....

Um som semelhante ao que as conchas do mar fazem quando pomos no ouvido começou a soar pelo lugar.

Aoora: Hikaru Nakamura, venha e comunique-se a nós! Aceite essa oferenda como pagamento pelo serviço.

O espelho deixa de refletir o ambiente e passa a refletir uma escuridão mórbida, tão densa que parecia que haviam sujado o espelho com breu. Então uma imagem começou a tremeluzir no espelho e a imagem pálida de um garoto apareceu nela e o coelho começou a secar até ficar murcho, sem uma gota de sangue no corpo.

Ma: Ai meu Deus!
Aoora: Você é Hikaru Nakamura?
Hikaru: Sim!
Mictian: Wow! Isso funciona mesmo!
Aoora: Responda Hikaru Nakamura, quem foi o seu assassino?

Em uma fração de segundos, a imagem do Hikaru tremeluziu e no lugar apareceu um rosto de um bode com chifres de touro que sumiu dando um urro.

- EU!

Akane: AAAAAAAAAA!
Kyori: Que merda foi essa?!
Ma: Eu sabia, eu sabia! Não deveríamos ter mexido com essas coisas!
Mictian: Aoora! O que aconteceu?

Aoora estava lendo o blog pelo seu notebook e seu rosto estava pálido.

Aoora: Droga! droga... droga... droga...
Ma: O que foi?
Aoora: Há um ritual igual a esse, em que é feito a invocação de um demônio... O problema é que o circulo que eu desenhei é o circulo do outro ritual...

Akane: O que nós fizemos?

Após Akene dizer isso, outro urro ecoou pelo lugar, bem mais alto assustador que o primeiro e uma mão peluda, com garra enormes saiu do espelho e se firmou sobre a lavanderia. O espelho ainda estava no breu total, então não dava para ver nada alem da mão.

Ma: O que é isso?!

O espelho explode e as luzes se apagam, inclusive as velas. Todos gritam com o susto.

Mictian: vamos sair daqui!

Ele corre em direção à porta, mas algo o empurra de volta, jogando contra o Koutchi. em seguida todos recuaram para a parede oposta à da porta do banheiro e o som de cascos batendo no chão lentamente.

Aoora: Libertamos um demônio, estamos mortos.

Então algo agarrou Akane pelo pé e a arrastou em direção à porta, que foi arrancada contudo da fechadura, deixando o banheiro aberto.

Ma: Akane!
Mictian: Droga! Ele pegou a Akane...
Kyori: O que vamos fazer?
Aoora: Eu vou pesquisar algo que possa nos ajudar... enquanto isso vocês devem ir atrás da Akane...

Já havia anoitecido, todos saíram cuidadosamente do banheiro. Aoora entrou em uma sala e ficou lá pesquisando, enquanto os outros saíram em busca da Akane.

Kyori: Onde será que ele a a levou?
Ma: Eu não sei...
Mictian: Olhem isso!

Mictian referia-se a um rastro feito por dedos no chão empoeirado.

Mictian: Vamos seguir o rastro...

Eles seguiram o rastro até a cantina, que estava escura, não dava para ver nada. Ma tentou acender a luz mas nada aconteceu.

Kyori: Akane? Você está ai?

Nada aconteceu.

Ma: Não vou entrar ai...
Mictian: Precisamos, ela pode estar inconsciente...

Eles entram na cantina e começam a andar vagarosamente, pois não podiam enxergar nada a não ser que estivesse muito próximo de si. Continuaram a andar e chamar por Akane até que ouviram um som de corrente pendendo do teto, balançando.

Ma: Ouviram isso?

Assim que Ma terminou de falar, um vulto passou pela frente deles.

Mictian: O que foi isso?!

O vulto tornou a passar, na direção oposta.

Kyori: Perece que tem algo balançando aqui.

Kyori poe a mão na frente e o corpo esanguentado da Akane colide contra ele, sujando seu rosto de sangue.

Ma: AAAAAAAAAAA!

O abdômen dela estava aberto e seus órgãos internos estavam pendurados para fora, sua boca estava aberta e o sangue que saia dela sujava o chão. Eles correram para fora do lugar indo em direção à Aoora, precisavam sair dali o quanto antes.

Quando chegaram na sala em que ela estava, a porta estava trancada.

Ma: Aoora! Temos que sair daqui. Rapido! Abre a porta.

Ela não respondeu.

Kyori: Não é brincadeira, a Akane está morta e logo seremos nós!

Mictian resolveu olhar por uma pequena escotinha que havia entre a sala e o corredor subindo em um banco e viu as paredes da sala vermelhas ao invés de brancas.

Mictian: O demônio pegou a Aoora!
Ma: Não... E agora? O que vamos fazer?
Mictian: Eu não sei vocês, mas eu vou sair daqui.

Mictian saiu correndo em direção a saída da escola, seguido por Maaya e Koutchi, até alcançar a escada. Eles estavam no terceiro andar e precisavam descer as escadas escuras até o ultimo.

Mictian foi na frente sem pensar, Maaya e Kyori hesitaram, mas seguiram logo depois. Enquanto desciam o som das patas de bode viam de baixo, como se subisse a escada. Kyori e Ma pararam de descer e antes que pudessem voltar, viram uma mão peluda e cheia de garras contornar o queixo do Mictian e girar sua cabeça na direção oposta, Depois arrancando a e jogando nas mãos de Kyori.

Ma: Ai meu Deus!

Então saiu correndo desesperadamente, sem controle. Kyori joga a cabeça do Mictian no chão e corre atras da sua irma, mas escorrega em algo e derrapa até entrar no laboratório e esparrar em algo. Quando levanta e olha vê que havia esbarrado na metade de baixo do corpo da sua irmã, que estava separada da outras, ele havia derrapado em seu sangue.

Kyori levanta e vê a outra metade do corpo da Maaya sobre a gaiola dos coelhos.

Kyori: Ma...

Ele cai de joelhos no chão, abre os braços e olha para cima. Então duas mão peludas com garras seguram sua cabeça e enfiam as unhas nas orbitas oculares e na boca, partindo o seu cranio ao meio.
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