Sangue Quente

por **Nutty** Dom Ago 05, 2012 7:59 pm

Título: Sangue Quente
Autor: Isaac Marion
Editora: Leya

Imagine um mundo pós-apocalíptico, dominado por zumbis. Mas zumbis de verdade mesmo, que se arrastam pelas ruas, gemem e comem cérebros. Esse é o mundo de Sangue Quente.

Ninguém sabe muito bem como começou. Tudo o que se sabe é que um dia, os mortos começaram a não morrer do jeito que deveriam, e ganharam uma “pós-vida”. Um desses “mortos-vivos” é R, um zumbi que mora em um aeroporto abandonado e vive caçando humanos para se alimentar. Porém, no universo criado por Isaac Marion, ao ingerir o cérebro da sua vítima (uma fina especiaria), os zumbis têm acesso temporariamente à memória daquelas pessoas.

E é justamente em uma dessas caçadas que R se vê dentro na mente de Perry, um dos humanos resistentes. Só que esta vez é diferente das outras… A atração pela mente do rapaz é tão forte, que ele reconhece – e salva – Julie, uma menina que estava junto com o grupo atacado. Contrariando todas as probabilidades, ele leva a garota para o seu esconderijo e promete protegê-la. A partir daí, passamos a conhecer um lado mais humano do personagem.

Minha opinião:
Gente, eu amo de paixão zumbis. Quando vi a sinopse, pensei: "Puta que pariu, deve ser um Crepúsculo da vida, tão estragando os zumbis como fizeram com os vampiros/lobisomens."
Mas não! O R da história é uma exceção! Ele é o ÚNICO zumbi bonzinho, mas só porque comeu o cérebro do Perry. Se não fosse por isso, ele iria continuar devorando humanos. Tá certo que ele sempre teve um remorso, mas é o mesmo remorso que VOCÊ tem quando come carne de vaca: "Pô, to comendo essa vaca aqui, tadinha dela, mas eu tenho que comer né? XD"
E a Julie não é uma Bella da vida também não. Ela sabe lutar, atirar e se vira muito bem sozinha, pois o grupo que ela tava quando foram atacados, é aquele que vai atrás de suprimentos pro grupo maior (que ficam isolados em estádios de futebol). Fora que ela consegue ficar CERCADA por zumbis sem ter uma crise de pânico e estragar tudo.
Bem, é isso. Não me linchem. Mas, sinceramente, eu recomendo.